O Teste Septina 9 apresenta maior sensibilidade e especificidade em relação a outros testes e detecta todos os tipos de câncer colorretal, inclusive em estágios iniciais, onde a taxa de cura é superior a 90%.
A incidência do câncer colorretal no Brasil supera a faixa de 30.000 novos casos por ano, afetando de forma semelhante tanto homens como mulheres, geralmente a partir de 50 anos de idade. É considerado o terceiro tipo de câncer com maior mortalidade em ambos os sexos.
A sobrevida do portador de câncer de cólon e reto depende do estágio em que o tumor é detectado. Se o câncer for detectado nos estágios iniciais, a taxa de cura é superior a 90%. Por isso a detecção precoce é fundamental. Contudo, somente 12% da população adulta participa de programas de triagem populacional em virtude dos testes disponíveis (fecal, sigmoidoscopia e colonoscopia), que muitas vezes causam reações adversas nos pacientes.
O teste de rastreio mais simples realizado no laboratório de análises clinicas é o de sangue oculto nas fezes, porém este apresenta muitos resultados falsos positivos em função do habito alimentar do paciente, por exemplo, no caso do paciente ter ingerido carne anteriormente à realização do exame. Mesmo para os testes mais recentes com base imunoquímica que, não sofre interferente de alimentação, pode apresentar resultados positivos por outros processos que não neoplásicos.
Nos tumores colorretais, o tecido sofre alterações, uma delas é a metilação do DNA no gene da Septina 9. Esta metilação regula a expressão do gene e, como consequência, diminui a quantidade de proteína sintetizada, alterando o funcionamento normal da célula.
O teste Septina 9 consiste na detecção da forma metilada do gene Septina 9 (mSEPT9) por PCR em tempo real. A mSEPT9 passa pelo sangue em forma de DNA livre podendo ser detectada no plasma em mais de 90% dos tumores de cólon, portanto, constitui um novo marcador genético tumoral já validado e com aprovação pelo FDA (Food and Drug Administration).
A presença de mSEPT9 no sangue indica a possibilidade de uma neoformação relacionada com câncer de cólon. A metilação do gene Septina 9 é um processo que ocorre no início do desenvolvimento tumoral, de forma que ele detecta processos neoplásicos mesmo em estágios inicias.
O Septina 9 é um teste de triagem minimamente invasivo, utilizando uma coleta simples de sangue, que não causa desconforto ao paciente e nem requer preparo ou dieta especial prévia. O teste apresenta uma elevada especificidade (99,3%) e sensibilidade de (80,6%) com um valor preditivo negativo de 99,9% e um valor preditivo positivo de 45,7%, detectando todos os tipos de câncer colorretal, independentemente de sua localização.
O teste de Septina 9 está indicado população geral, tanto homens como mulheres, assintomáticos, a partir de 50 anos e pessoas que não realizam colonoscopia de rotina, de acordo com as recomendações dos programas de triagem de câncer de cólon e reto. Não se aconselha a análise em mulheres grávidas, pois a mSEPT9 também pode estar envolvida no desenvolvimento embrionário normal. A análise não substitui a realização da colonoscopia, que segue sendo a prova diagnóstica indicada para a identificação do câncer de cólon, bem como o seguimento de pessoas com antecedentes pessoais e/ou familiares da doença.
Dentre as principais vantagens da mSEPT9 está o fato de ser um teste não invasivo, não apresenta nenhum desconforto ao paciente, apresenta uma maior sensibilidade e especificidade em relação aos testes atuais e detecta todos os tipos de câncer colorretal, inclusive em estágios iniciais.
O Laboratório de Análises Clinicas BIOMED, disponibiliza o teste Septina 9 em seu portifolio de exames.